Autoridades e imprensa não podem dar “fama” a autores de ataques a escolas

Deni Zolin

Autoridades e imprensa não podem dar “fama” a autores de ataques a escolas

Após mais um lamentável ataque a escola em Santa Catarina, levanto uma reflexão. Não seria necessário mudar a forma como as autoridades e a imprensa trata da divulgação dos detalhes de crimes horrendos como esses? Acredito que sim, pois hoje em dia, pela grande repercussão desses casos, acaba-se dando, a esses malucos, o que eles mais querem: fama e notoriedade.

Um indício de que a ampla divulgação acaba levando pessoas a repetir esses atos é que os primeiros ataques a escolas surgiram na década de 1990, nos Estados Unidos. Em abril de 1999, dois estudantes de Columbine mataram 14 colegas. Devido à grande comoção social e divulgação, acabou dando ideia para outros sádicos fazerem o mesmo por lá e, depois, em outros países. Em novembro daquele mesmo ano, um estudante de Medicina invadiu um cinema do Morumbi Shopping, em São Paulo, e matou 3 pessoas.

O que chama a atenção é que, nos últimos anos, cresceu o número de ataques a escolas, quase todos de alunos. Para um diagnóstico mais preciso das causas e do que pode ser feito para evitá-los, seria necessária uma análise aprofundada de cada caso, como propõe agora o governo Lula, por meio de um grupo para estudar esses ataques.

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